Cirurgia de reconstrução mamária após mastectomia: como é feita?
25/08/2021

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Investe-se muito em informações, campanhas e exames para a detecção precoce do câncer de mama.

Mas mesmo com todo esse esforço de prevenção, a doença às vezes exige a retirada total ou parcial das mamas, o que tem impacto psicológico muito forte na autoestima da paciente. 

Para minimizar o sofrimento da mulher, ajudando em sua recuperação, cirurgiões plásticos desenvolvem e pesquisam técnicas de reconstrução mamária com o intuito de devolver a forma do órgão removido.

Quando a mastectomia é total, com a retirada completa da mama, sempre que possível o cirurgião plástico inicia a reconstrução tão logo o tumor seja removido pelo cirurgião oncológico.

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A paciente desperta da anestesia sem se sentir tão mutilada, o que ajuda muito a diminuir o sofrimento.

Como é feita a reconstrução mamária?

Para isso, o cirurgião plástico retira pele e gordura de outras regiões do corpo e os transplanta no formato de uma nova mama.

Às vezes, o cirurgião expande lentamente a pele, aproveitando-se das suas características, até que possa colocar um implante mamário no local onde foi retirado o tumor.

Em outros casos, um implante é utilizado tão logo o câncer seja removido.

E até a gordura corporal, lipoaspirada de locais onde é mais presente, pode devolver volume às mamas ou refinar o processo de reconstrução.

As técnicas podem ser combinadas ou não e a escolha do melhor caminho depende do quão precocemente a doença é detectada, dentre outras fatores.

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O ideal é que cirurgião plástico e paciente conversem sobre os prós e contras de cada possível caminho e o tratamento siga em busca do melhor resultado.

Qual implante é utilizado?

O implante mamário utilizado na reconstrução da mama pós-mastectomia é o mesmo implante da cirurgia plástica de aumento de mama de uma mulher que não tem a doença.

Existem diversos modelos de implante, sendo indicado o que mais se adéqua ao biotipo de cada paciente e, eventualmente, a sua mama contralateral, ou seja, a outra mama não afetada pela doença.

Normalmente, na reconstrução mamária, são utilizados implantes anatômicos, em formato gota, que mais se assemelham à mama natural.

Depois de reconstruído o volume da mama, a aréola pode ser refeita com enxerto de pele retirado de uma área doadora, como a virilha ou até mesmo a aréola da outra mama.

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A tatuagem também pode ser uma opção nestes casos.

A recuperação da cirurgia para reconstrução mamária depende do estado clínico da paciente.

A existência de doenças associadas, como diabetes, obesidade, pressão alta, alguma patologia cardíaca etc, aumenta as chances de complicações pós-operatórias.

O importante é que todas as pacientes que passam pela retirada da mama parcial ou total, em decorrência do tratamento oncológico, têm o direito de realizar a cirurgia plástica reparadora, tanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quanto pelos planos de saúde.

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