Problema desconhecido por muitos pode levar pessoas que não fumam a desenvolver câncer de pulmão
20/10/2021

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Já é do conhecimento geral que o uso do cigarros podem levar ao câncer de pulmão e, de fato, um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que o tabagismo aumenta o risco de desenvolver um câncer de pulmão em cerca de vinte vezes em relação a um não-fumante.

Entretanto, o que muitas pessoas não sabem é que cerca de 30% dos casos da doença não possuem qualquer relação com o tabagismo. Como foi o caso de uma senhora chamada Margarete.

No fim de 2019, aos 57 anos, ela procurou atendimento em uma unidade de saúde após apresentar uma tosse seca contínua. Essa tosse tinha começado 4 meses antes dela buscar ajuda médica.

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Por pensar ser alguma reação alérgica ou até mesmo por conta do tempo seco, acabou adiando o pedido de ajuda.

Foi em março de 2020, mesmo sem nunca ter fumado um único cigarro que Margarete foi pega de surpresa com um diagnóstico de câncer de pulmão, o mais comum entre os tumores malignos conhecidos pela medicina.

No caso citado, em que a paciente nunca fumou e mesmo assim obteve o diagnóstico mencionado, a causa foi a mutação genética ALK. Segundo o médico oncologista, Rodrigo Rovere, mutações genéticas são responsáveis por uma boa parte dos diagnósticos de câncer em pessoas que não fumam.

Outras mutações, como a alteração dos genes EGFR e ROS1, também se destacam como responsáveis pelo surgimento de tumores.

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Ao ser determinada a descoberta do câncer em paciente não tabagista, se faz necessário testar o paciente, para entender a alteração que levou a isso, teste esse desconhecido por cerca de 69% dos brasileiros diagnosticados com câncer de pulmão, como revelou a pesquisa mais recente sobre o tema, de 2016, do Oncoguia.

Por isso é sempre de extrema importância procurar um médico quando sentir que algo fora do comum está acontecendo. Entender a condição é o melhor caminho para um tratamento efetivo.

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