Kayky Brito foi vítima de um acidente na madrugada de sábado ( 2), no Rio de Janeiro, resultando em um traumatismo craniano e múltiplos traumas corporais.
O ator encontra-se hospitalizado no Hospital Copa D’or, apresentando um quadro de saúde crítico, porém com estabilidade. No dia de segunda-feira, 4 de setembro, o ator Kayky Brito submeteu-se a um procedimento cirúrgico para corrigir as fraturas em sua pelve e membro superior direito.
A equipe médica responsável pelo caso informou, por meio de um comunicado oficial, que a operação foi realizada com sucesso. Apesar disso, a situação de saúde do irmão de Sthefany Brito continua sendo delicada.
Kayky permanece sedado, com suporte de ventilação mecânica, e está sob os cuidados da equipe médica na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O traumatismo cranioencefálico, frequentemente chamado de trauma craniano, resulta de impactos na cabeça e, na maioria das situações, não apresenta gravidade significativa. Por outro lado, o politraumatismo é caracterizado por diversas lesões corporais, frequentemente associadas a colisões ou queimaduras.
“ O tratamento para politraumatismo envolve uma abordagem multidisciplinar e depende da gravidade e extensão das lesões”, ressaltou o ortopedista Daniel Oliveira, especializado em coluna vertebral e diretor do Núcleo de Ortopedia e Traumatologia (NOT) de Belo Horizonte.
Em geral, o tratamento é conduzido em um ambiente hospitalar com o objetivo de avaliar a gravidade do trauma e implementar as melhores abordagens para a recuperação do paciente.
No que se refere ao traumatismo craniano, a abordagem terapêutica igualmente leva em consideração as lesões identificadas, bem como o tipo e a severidade do trauma.
“As primeiras 72 horas após um traumatismo craniano são consideradas essenciais para a avaliação e o tratamento adequado do paciente”, afirmou o neurocirurgião Felipe Mendes.
É crucial ressaltar que durante esse período é essencial realizar uma avaliação neurológica completa para determinar a extensão das lesões cerebrais e a função cerebral. Isso inclui a análise de reflexos, a reação aos estímulos, o nível de consciência e outras funções neurológicas.
Em ambos os cenários, a recuperação está intrinsecamente relacionada à gravidade das lesões e passa por diferentes fases. Nas primeiras semanas de tratamento, na fase mais aguda, o foco está em estabilizar o paciente, prevenir complicações e monitorar o funcionamento dos órgãos.
Posteriormente, na fase de reabilitação, entram em cena modalidades terapêuticas como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e acompanhamento neurológico, entre outras necessidades específicas. Importante destacar que a duração e a intensidade de cada etapa variam de acordo com a extensão das lesões e a resposta individual do paciente ao tratamento.