Cão entrou no cemitério quase 10 anos para acompanhar o sepultamento da dona e nunca mais foi embora
01/05/2022

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O simples fato de que meu cachorro me ama mais do que eu amo ele é uma realidade tão inegável, que dá até vergonha de pensar. Com meu cachorro, aprendi o que é amor de verdade.

Se fosse possível escrever a história de todos os cães que amaram e foram amados pela raça humana, cada história de um cão se pareceria com todas as outras histórias. Seria uma história de amor!

Faz quase 10 anos que um cachorro entrou no cemitério da Saudade para acompanhar o sepultamento da dona e nunca mais foi embora. Desde então, ele acompanha todos os sepultamentos feitos no cemitério municipal de Taboão da Serra.

Acabou sendo adotado pelos funcionários do lugar.

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Ganhou o nome de Bob Coveiro e passa os dias com ar solene, indo e vindo dos enterros, como se compreendesse que o cemitério é lugar do último adeus aos entes queridos.

A vida, o amor e a lealdade do cachorro foram retratados no capítulo do livro o Bem e o Mal em dois pulos, escrito pelo funcionário do cemitério, Joselito Silva. 

 “Ele veio no enterro da dona e nunca mais foi embora. Ele vai em todos os sepultamentos, acompanha, volta e espera o próximo sepultamento. Quando a dona dele morreu e ele começou a morar aqui, o restante da família dela tentou levar ele embora, mas ele não se acostumou mais na casa e acabou vindo viver aqui no cemitério”, conta Joselito Silva.

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O cachorro de pelo caramelo e olhos castanhos muitas vezes é tema de conversa entre quem foi levar à morada definitiva entes queridos, amigos ou pessoas conhecidas.

A beleza dos olhos de Bob contrasta com a resignação de quem parece jamais ter esquecido que uma pessoa amada foi sepultada ali.

“Ele sabe que aqui é um lugar de despedida e mostra respeito por isso. Acho que até hoje ele lembra da dona e por isso acompanha os sepultamentos, o preparo dos corpos, exumação e tudo”, relata outro funcionário. 

Todo mundo que trabalha no cemitério municipal da Saudade conhece a história de Bob. Alguns funcionários são mais apegados ao amigo de quatro patas que os ajuda a enfrentar a dureza dos dias e triste missão de cavar sepulturas.

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Bob Coveiro mora literalmente na entrada do cemitério. Ganhou casa, um pequeno jardim e todos os dias é carinhosamente alimentado pelos funcionários.

Um dos que mais gosta e cuida do cachorro é o coveiro mais antigo do cemitério, conhecido como Boca. 

“A gente cuida dele. Alimenta, leva manda para o pet shop e compra as bolinhas que ele gosta de usar para brincar. Nós pedimos doações das pessoas porque nem sempre temos dinheiro”, conta um funcionário que ajuda e recolhe doações para o Bob. 

É quase impossível não sorrir vendo o Bob correndo atrás dos brinquedos improvisados que os funcionários do cemitério jogam para ver o cachorro correr em disparada para recolher e entregar na mão de quem inicia a brincadeira.

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 “O Bob aqui tem livre acesso. Ele alegra nossos dias. É um bom amigo”, conta Maria Neves Viera, a Neuzinha, diretora do Cemitério.

Deus criou o cachorro para que os homens tivessem um exemplo prático de como se deve amar. Você não pode comprar amor, mas você pode adotar ele!

Não importa se um cachorro é de raça ou não, eles sempre vão nos amar incondicionalmente e nunca irão nos abandonar. A fidelidade, o amor e a pureza de um cão são coisas incompreensíveis para o ser humano. 

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